Duelo de música eletrônica para decidir quem fica entre os quatro melhores.
O “grupo fundamental del electrotango argentino” já deu muito as caras por aqui. Encabeçado pelo produtor e músico Max Masri, o Tanghetto é conhecido por fazer uma leitura moderna do tango, com um uso equilibrado de recursos eletrônicos.
O destaque fica com o instrumento que dá ao estilo seu traço marcante. No Tanghetto, o bandoneon se comporta como guitarrista ou vocalista, mantendo o tango no protagonismo do som. Ouviremos Cantaloupe Island, releitura do clássico de Herbie Hancock. Repare que, neste caso, o bandoneon assume o lugar do trompete.
Também eletrônicos, mas com outro viés, o Vive la Fête é figurinha igualmente repetida neste site. Na banda capitaneada pelo casal Danny Mommens e Els Pynoo, o rock e influências anos 80 ajudam a colorir o som, mas o foco é a criação de música para a pista de dança.
Apesar de nosso desânimo com os trabalhos mais recentes do grupo, seu material antigo tem bastante valor. Para o confronto, vamos de Touch Pas, do álbum Nuit Blanche.
Sobre o jogo: Desde a Copa de 1994 que um, chamemos assim, selecionado alternativo se intromete nas semifinais. A Ótima Geração Belga® vai tentar o feito contra Messi & cia. São duas campanhas semelhantes: só vitórias, incluindo uma na prorrogação, e brilho questionável até então. Cheiro de empate no ar. Cheguei a cogitar vitória belga nos pênaltis, mas o Papa não me parece preocupado em economizar milagres para o San Lorenzo na volta da Libertadores.