Depois de oitavas, quartas e semis, chegou a hora do choro, ranger de dentes e deleite final: a taça mais desejada do continente vai ganhar uma nova plaquinha!
Para onde vai o troféu? A tradicional Buenos Aires ou a universitária San Nicolás de los Garza? Entre no ritmo da decisão com as músicas das bandas e das torcidas argentinas e mexicanas. Que vença o melhor!
Em atividade desde os anos 1990, o Bersuit Vergarabat manda a ver no Axé e declara seu amor ao futebol: “toco y me voy, la camiseta es como un dios”. Enquanto isso, a torcida canta:
Y dale alegría alegría a mi corazón
La Copa Libertadores es mi obsesión
Copamos Belo Horizonte y Asunción
Bostero vos lo miras por televisión
Que vas a hacer
Si vos no tenes los huevos de River Plate
Y si señor
De la mano del muñeco vamos a Japón
Frente à audácia dos mexicanos que chegam à final de uma competição tão “platina”, a magnífica orquestra feminina Las Taradas apenas diz: “Que no, que no, que no”.
Julieta Venegas manda a real: “Todos os que não entendem de perder te dirão: ‘não pega nada, a vida continua’ (…) Como eles podem saber?” Já nos cansamos de reclamar que os mexicanos não levam a Libertadores a sério, mas não quer dizer que as derrotas nas duas finais anteriores não incomodem.Soy de la famosa banda doble L
La que te sigue y te alienta siempre
Dame esa alegría la de ser campeones
Quiero la Copa Libertadores
Estamos de la cabeza
Esta banda es una fiesta
Vamos Auriazul
Quiero esta vuelta
No nos importa nada
Siempre vamos a estar contigo
Yo te quiero así Tigres querido!
Por isso, talvez nunca tenhamos visto um “estrangeiro” tão empenhado em levar o título. Aos mexicanos do multinacional Tigres se juntam argentinos, brasileiros, um equatoriano, um uruguaio e até um francês. Também é da mistura que o som da Plastilina Mosh tira sua força. Hard rock, eletrônico, funk e surf music viram a combinação de habilidade e força que, pela primeira vez, pode tirar a taça do continente.
Participaram: Carlos Bolívia, Igor Costoli e Thiago Borges