junho_gifSenegal, Gana, Argélia, Mali, Chile, Finlândia, República Dominicana, Colômbia, Guatemala e Japão. É o bonde do Invasões sem freio comemorando as tradições juninas. Tem quentão, quadrilha, mastro, barraquinha, balão, fogueira, chapéu de palha e uma homenagem ao saudoso ítalo-brasileiro Mario Zan.


Os títulos estão organizados assim:
Banda / País / Faixa / Álbum


Cheikh Lô / Senegal / Degg Gui / Balbalou

A chave para a sabedoria é a tolerância. Não podemos impor nada pela força. Eu, por exemplo, nasci em Burkina Faso e vivo em Senegal. Eu sou africano antes de qualquer coisa. É preciso que todos os africanos se considerem assim, da mesma maneira que os franceses, os alemães, os espanhóis… se dizem europeus.”

Cheikh Lô, aqui.
Vale a pena vê-lo acompanhado pela cantora brasileira Flavia Coelho e pelo acordeonista francês Fixi, no Jools Holland.


Pat Thomas and Kwashibu Area Band / Gana / Odo Adaada / Pat Thomas and Kwashibu Area Band

Highlife era a nossa música. Pessoas como o Ebo Taylor e eu a modernizamos e a fizemos mais relevante para os nossos dias. Nós pegamos a música Kwa dos Kumasi e outros estilos locais e adicionamos elementos ocidentais.”

Pat Thomas, aqui.


Souad Massi / Argélia / El Boulbouli / El Mutakallimûn

Quando se olha para a história do mundo árabe, vê-se que ele é feito do autoritarismo do poder, mas também de resistência, e isso continua relevante hoje em dia. Acho importante destacar que textos do século IX já denunciavam a tirania e mostravam como os poetas resistiam à ela.”

Souad Massi, aqui.


Terakaft / Mali / Karambani / Alone

Hoje, como viajo para os países do ocidente, eu também escuto muita música ocidental, em CDs ou no rádio. Isso abre minha mente mas eu mantenho meu próprio estilo. Nossa música é para dançar. Nós também cantamos para falar sobre os Tuaregs para o mundo. A mensagem é paz, mas não só. Nossa música é como esboços de vida.”

Diara, aqui.


Camila Moreno / Chile / Maquinas Sin Dios / Mala Madre

É um pouco investigar de onde vem esse arquétipo da bruxa e porque o humano decide, de um jeito ou de outro, qualificar essas emoções ou essas qualidades como algo negativo, diabólico. Emoções como a raiva, a pena, a violência, a aproximação com o selvagem e com a natureza, com as coisas que não se pode controlar.”

Camila Moreno, aqui.


Jaakko Eino Kalevi / Finlândia / JEK / Jaakko Eino Kalevi

É que eu tenho uma relação mais íntima com a língua finlandesa. Não é que tenha nenhum segredo, é mais… é como se fosse uma língua secreta. A maioria das pessoas aqui [no Reino Unido] não fala finlandês, então não sabem o que eu estou cantando, mas eu gosto do efeito. Deixa espaço para a imaginação e eu acho que soa bem.

Jaakko, aqui.


Alex Ferreira / República Dominicana / El Salto del Limón / Cinema Tropical

80% de tudo que tem no disco é completamente eletrônico. Só são orgânicos minha voz e minha guitarra. (…) Sentia falta da ‘onda latina’. Por mais que eu viva na Europa, serei sempre latino. Sentia falta do caos, da desordem, estar mais perto do meu país. O México é pra mim um ponto mais central em relação aos Estados Unidos e o sul da América.”

Alex Ferreira, aqui.
O vídeoclipe de “Cambio” é absolutamente sensacional.


Bomba Estéreo / Colômbia / Soy Yo / Amanecer

Essa palavra resume tudo o que estamos passando agora. No ano passado tivemos momentos de mudanças, algumas muito duras, tanto no pessoal quanto como artistas, então toda a lírica do disco fala disso, das mudanças emocionais, espirituais, de renascer.”

Simón Mejía, metade do Bomba Estéreo, aqui.


MeNeO / Guatemala / Su Su Suave / Y Su Banda Ancha (EP)

Seu novo trabalho é composto por 3 faixas em que mistura a música eletrônica com a cumbia. Como em seus trabalhos anteriores o música não deixa de lado os 8 bits, os videogames e os sons criados por computadores obsoletos, que dão cor à sua música.”

Jornalista Matías Ferreyra, no site Indie Hoy (o clipe também vale a pena).  


Southern All Stars / Japão / Aloe / Budou

O Southern All Stars não precisa tentar. A mídia e a indústria da música japonesa decidiu que esse quarteto de rock era importante historicamente há muito tempo atrás. Uma pesquisa realizada em 2003 pela loja HMV os nomeou a mais influente banda japonesa de todos os tempos.”

Jornalista Patrick St. Michel, no site The Japan Times.
O clipe que ensina a coreografia você vê aqui.


Mario Zan / Itália e Brasil