Roberto Gómez Bolaños é mais um dos muitos humoristas que nos foram tomados pelo ano de 2014. O homem que deu vida a Chaves e Chapolin, entre outros, está há três décadas no ar pela emissora de Senor Abravanel, sendo até hoje um sucesso no Brasil. Logo, não é como se fosse difícil fazer justiça à sua obra.
Ainda assim, sua morte nos joga o óbvio na cara: Chaves é, de longe e com grande folga, o maior produto cultural da América Latina, unindo falantes de espanhol e português pela memória afetiva da infância. Especialmente por falarmos do Brasil, os programas de Bolaños provavelmente são, junto com a Copa Libertadores, o que de mais familiar dividimos com o restante do continente.
Chaves era del Ocho e do SBT. Era do México, do Brasil, da Argentina, e tantos mais. Chaves era de todos nós.
A playlist acima é para matar saudade das canções que fizeram parte da história de Chaves, Chapolin e Chiquinha. Além delas, um mashup feito pelo paulista Sala-70 – uma faixa homenagem feita de som, psicodelia e diálogos dos personagens que ganharam vida nas vozes de Bolaños e sua turma. Por fim, uma das grandes falas icônicas da série, escolhida com muito carinho.
Morreu Bolaños. Chaves vive.
Bônus: como bem observado pelo @marvio no twitter, Beethoven também era da turma do Chaves. Basta reparar como esta abertura foi influenciada por esta marcha.