Finalmente, 31 dias depois de iniciada a Copa, estamos diante do momento em que a história se registra. Alemanha e Argentina já se enfrentaram em duas finais, cada uma levando a sua para casa. O desempate é hoje, no Maracanã.
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Para combinar com o objetivo alemão, trazemos o Die Ärzte, que é “conhecido” como a melhor banda do mundo. O grupo de punk rock ainda possui uma pitada latina em sua composição, formada pelos alemães Farin Urlaub e Bela B. mais o chileno Rodrigo González.
Nascido em Berlin nos idos de 1982, o Die Ärzte é um gigante da música alemã. Permanece, inclusive, relevante naquela quase finada arte de vender CDs – seus últimos trabalhos continuam chegando aos primeiros lugares na Alemanha, Áustria e Suíça, de vez em quando incluindo discos de ouro e platina na conta.
Para desejar sorte ao selecionado de Joachim Löw, vamos ouvir M&F, do seu último álbum (auch, 2012).
Do lado portenho, o time da pulga vai com a música dos piolhos. Surgido na pequena El Palomar, região da grande Buenos Aires, o grupo Los Piojos talvez seja o maior entre os que despontaram para a música argentina nos anos 90. Sua relação com o futebol se dá via D10s: o segundo álbum (Ay Ay Ay, 1994) foi dedicado a Maradona.
Como idolatria pouca é bobagem, dois anos depois lançaram 3er Arco, álbum que não demorou para chegar ao ouro e, mais tarde, à platina. Nele foi gravada a faixa Maradó, mais uma homenagem dos piolhos para Don Diego. Mas não é com ela que vamos.
Vamos com Tan Solo, versão ao vivo gravada no Monumental de Nuñes lotado, para embalar a invasão argentina no Rio e sua torcida pelo craque solitário & seus operários companheiros.


Sobre o grande jogo: qualquer que seja o vencedor, teremos um justo campeão. Aumenta o interesse no resultado pensar a diferença entre as equipes. Uma montou seu coletivo para que o craque brilhasse. Outra, fez do coletivo o próprio craque. Daria gosto torcer por ambas, mas, em sendo impossível, desejamos às duas boa sorte. O resultado? Gols, e uma vitória alemã pela menor das margens.