Comemorávamos em 2016 os 40 anos do lançamento do primeiro disco de Akiko Yano. O fabuloso “Japanese Girl” foi lançado em 1976, no auge de seus 21 aninhos. Não fosse o Invasões e poderíamos dizer que a data passou em branco na imprensa especializada brasileira. Como somos o Invasões, continuamos podendo dizer, porque não somos a imprensa especializada. Hoje, aos 62 anos, Akiko Yano continua igualmente maravilhosa e nos serve de motivo para ouvir outras senhoras bárbaras, também maravilhosas.
#385 tem Akiko Yano em todos os blocos e mais:
• Natacha Atlas diretamente do “Vale a pena ouvir de novo”;
• Brigitte Fontaine, a longeva, aguardando maiores homenagens de nossa parte;
• Juana Molina, Totó La Momposina e Liliana Herrero, porque somos todas latinas;
• Dona Onete, a diva do carimbó chamegado, musa maior do nosso país.
BLOCO 1
Akiko Yano – Funamachi-uta Part 2 [Japão]
Natacha Atlas – Nafs El Hikaya [Bélgica]
BLOCO 2
Akiko Yano – Ai Ai Gasa [Japão]
Liliana Herrero – Canto al Río Uruguay [Argentina]
Brigitte Fontaine – Ya des Zazous [França]
BLOCO 3
Akiko Yano – Taifu [Japão]
Juana Molina – Un Día [Argentina]
BLOCO 4
Akiko Yano – Katarun Kararan [Japão]
Totó La Momposina – Malanga [Colômbia]
Dona Onete – Jamburana [Brasil]
Duvido que vocês também não se apaixonem por Akiko Yano depois de verem a capa de seu segundo disco “Iroha ni Konpeitou”, de 1977. O ser humano explodirá o mundo em uma catástrofe nuclear mas não será capaz de produzir outra capa como esta.
Se o golfinho e o conjuntinho vermelho não foram suficientes para vocês se apaixonarem, observem Akiko Yano em 2015. Material de divulgação do álbum “Welcome to Jupiter”.
Por último, Dona Onete <3 de cover star da última Songlines, quentíssima, edição de julho de 2017.
Invasões Bárbaras #385
Produção e apresentação: Thiago Borges
Técnica: Thiago França