Promessa de um baita duelo! Em campo ou na música? Os dois.
Há algum tempo tento emplacar “Afdwaalt”, da holandesa Eefje de Visser. Mas nem ela se ajuda. Essa música está presente no que creio ser seu primeiro álbum, De Koek, de 2011, e destoa por completo do restante do álbum: um pop dançante e nada farofa sozinho num álbum essencialmente folk. No seu álbum mais recente, 100% das faixas são folk. Em resumo, um talento desperdiçado por não fazer uso de todo o seu potencial. Mas, assim como a seleção holandesa segue em busca de seu primeiro título mundial, ainda acho que um dia “Afdwaalt” emplaca.
Do lado opsoto, Los Bunkers é uma banda chilena que, caso você nos acompanhe no rádio, seguramente já ouviu algo dela. Começaram fazendo um rock altamente influenciado por Beatles e bandas latino-americanas de rock dos anos 60, fizeram um álbum inteiro de covers do cubano Silvio Rodriguez e, em seu último trabalho, adotam um estilo novo, usando elementos da música eletrônica. Se reinventaram, assim como a seleção chilena, possivelmente a melhor de todos os tempos, e evita cair de novo no caminho do Brasil, que sempre elimina os sonhos copeiros do Chile. Caso isso aconteça de novo, “Nada Nuevo Bajo El Sol”, como na música do Los Bunkers.
O jogo
A expectativa é de jogão. Apesar de já classificados, todos querendo evitar a fadiga de encontrar o Brasil nas oitavas. Do ponto de vista brasileiro, a torcida é por uma vitória da Holanda, ou mesmo empate, considerando que o time laranja costuma dar trabalho pra Seleção, algo que o Chile AINDA não fez em Copas. O chute pro placar final é um 3×2. Pra quem, não sei.