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Duelo de estilos completamente distintos no primeiro confronto deste domingo. Até parece aquele antigo programa da MTV que misturava Fresno com Chitãozinho e Xororó, Paralamas do Sucesso com Calypso.
A Suíça está escalada com Eluveitie, banda de folk metal que tem como característica mais interessante (ao menos do nosso ponto de vista) ter algumas músicas cantadas na língua gaulesa, a mesma que Astérix e Obélix deveriam ter falado na época em que rechaçavam as tentativas do Império Romano de subjugá-los. O que obviamente é o caso em “Omnos”. E o apoio à Suíça está até no próprio nome da banda é uma referência à antiga denominação dada à região da Suíça naqueles tempos, Helvécia.
Já os equatorianos apostam na tecnocumbia para alcançar o sucesso. O grupo Doble Sentido (do-do-do) vem com “Vagabunda, Borracha Y Loca” que, se não é uma tática muito promissora em campo, deve caracterizar os torcedores equatorianos que vieram ao Brasil torcer pra seleção.


No caso da música do Doble Sentido, não basta ouvir a música, tem que ver o clipe. Segundo uma teoria de Igor Costoli, este é um belíssimo exemplo da qualidade circular, que é quando algo é tão ruim, mas tão ruim, que dá a volta e fica bom.

O jogo

O post saiu atrasado, assim como a entrada de milhares de torcedores neste jogo em Brasília. Vitória surpreendente da Suíça, não pelo placar, mas pelo estilo de jogo ofensivo que nunca foi a característica da equipe, mais conhecida pelo ferrolho. Se até nos jogos da Suíça e da Grécia tivemos gols, no plural, essa Copa vai longe. Mas o Equador não.