No dia 12 de junho, entramos no ar com a primeira edição da pílula diária do nosso programa, abrindo uma semana totalmente dedicada à Alemanha. Há algo de muito bom nessa escolha, e não era a Copa do Mundo que havia começado na sexta anterior. A Alemanha não é uma total desconhecida, e não sei se poderia ser chamada de exótica.
Ao começarmos por uma país ocidental, de economia forte e até mesmo algumas bandas reconhecidas fora de seu território, mostramos que não é o exotismo do que trazemos que move o programa. O predomínio em língua inglesa do mercado fonográfico é opressivo até mesmo a fortes redutos culturais e econômicos. A Alemanha, como o Japão (país seguinte), são praças de grande poderio econômico e mercado forte, mas que não exportam música em seu próprio idioma. Isso quando exportam sua música.
A palavra freqüente nas reuniões do grupo é “representatividade”. Ela será encontrada por aqui também, e sua importância ficará mais clara na prática. Seja bem-vindo, e saiba que este é mais um canal de acesso a esse mapa musical que tentamos traçar no mundo. Com o perdão do paradoxo, você está convidado a invadir este espaço e fazer dele seu mundo também.
Ribeiro Filho
»Gostei da iniciativa. Sou músico no Norte do Estado do RJ e em outras épocas (sou um… digo… mamute do rock) ouvia música italiana,espanhola,até de Israel ou árabe nas rádios AM da minha cidade. Esa diversidade dançou desde meados da década de 70 em virtude da vinda das multis do disco pra terra brasilis.
Acabei de saber de vcs através de um jornal online,pena que a máquina na qual estou mandando esse comentário não tem som instalado… Fica pra mais tarde. Boa sorte,rapaziada!
Anonymous
»que merda, além da desgraça da musica inglesa, voces querem trazer tambem todas as porcarias do resto do mundo? que playlist horrivel, jesus. vão arrumar o que fazer!
Resistenciabr
»Vejam o real motivo desta invasão barbara em http://www.resistenciabr.org a coisa é um pouco mas complexa do que o visto , voces viram somente a cabeça do bloco de gelo .(aiceberg)Continuem vão fundo na verdade …
Ombudsman
»Aiceberg????
hauhaahauhahuahauhauah
Só comentários pertinentes!
Marcelo de Freitas
»Sinceramente, se a idéia fosse apenas a divulgação de material cultural de outros países, ok. Mas vemos que há, por trás de tudo, o ranço do velho sentimento de antiamericanismo bobo, o sentimento pobre de inferioridade diante de produtos culturais de países como os Estados Unidos e Inglaterra. Viajo ao exterior a todos os meses e após visitar mais de 40 países em cinco continentes posso dizer que as percepções brasileiras sobre o resto do mundo são, para dizer o mínimo, distantes da realidade. No Egito, onde estive há pouco, as rádios tocam muito mais músicas locais que qualquer música em inglês ou qualquer outra língua. A música egípcia domina as rádios em muitos países de língua árabe assim como sua extensa produção de cinema e de telenovelas. Mostrar essas alternativas ao brasileiro é interessante (embora eu ache que seja muito difícil que isso venha a ter apelo para o nosso gosto) mas fazê-lo desse modo equivocado como se fosse uma cruzada contra um império é ridículo e pueril. Ninguém obriga ninguém a ouvir uma música que não gosta. O pagode e axé são umas pragas nas rádios deste país e eu não dou a mínima e sigo ouvindo meus hard rock e música clássica. Há espaços para todos. Querer moldar o mercado cultural com base em ideologias totalitárias (sim porque no fundo o que vocês querem é ditar o que se deve ou não ouvir e não apenas sugerir)é contraproducente e retrógrado. Nossa sociedade merece muito mais.
Roberto
»Excelente ideia!!! Tenho um podcast de musica independente, mas toco qualquer lingua, inclusive o ingles. Na proxima edicao do meu podcast, quero anunciar vcs. Estou no Japao e tenho sugestoes de bandas locais e posso colaborar, se quiser. Um abraco
Roberto
»Entendi, agora… Vcs procuram musica de sucesso, neh? Po, q pena… A ideia do programa eh realmente barbara, mas o Top 20 japones nao existe!!! Musica pop da pior qualidade! Mas, semana q vem eu vou conferir o q vcs prospectaram.
Anonymous
»Prezado Marcelo de Freitas, não acredite em tudo que a Folha diz… talvez ela sim esteja com antiamericanismos bobos. O programa aqui em questão apenas abrange outras culturas por uma escolha de objeto de estudo. Tenho certeza que todos os envolvidos, assim como você, houvem músicas em inglês. Portanto, take it easy…
Ribeiro Filho
»Rapaz,que coisa! Não se pode questionar as ações do Império que
a direita ascórbica vem de bicho…
“Antiamericanismo”,”inferioridade”… Só falta dizerem que o Chávez financia vcs…
Considero a atitude dos “novos bárbaros” uma reação criativa. Mesmo que a diversi-
dade musical brasileira seja muitissimo superior à estadunidense,mesmo com toda in-
dústria,com todo mkt,com toda empáfia de mais forte escolhido por Deus e pela História.
Ah,e não tenham medo dos marines…
Marcelo de Freitas
»Em primeiro lugar eu sequer mencionei a Folha de São Paulo. Não sei de onde essa pessoa que colocou seu comentário anônimo tirou isso.
O preconceito contra o inglês tem sua raiz em antiamericanismo bobo e colegial (ou universitário) que não resiste a qualquer análise superficial. Por isso vem carregado de frases de ordem do tipo “luta contra o império”, “não aos marines”. Trata-se de um esquerdismo esquizofrênico travestido de promoção cultural. O inglês é um idioma universal e não pertence nem aos americanos nem aos ingleses. Esse idioma permite a comunicação fluida entre povos diferentes aos quais teriam muita dificuldade em fazer-se entender sem o uso do inglês. Ao contrário de inibir o inglês possibilita a integração do mundo. Isso tampouco significa que as outras línguas desaparecerão e com elas sua produção cultural. Ao contrário, há reciclagem e melhor produção. Levantar bandeiras contra essa ou aquela língua, cultura ou nação é sectário e totalitário merecendo repúdio daqueles que defendem a liberdade.
Aceito críticas aos meus comentários desde que sejam bem formuladas e com idéias definidas. Dispenso, sinceramente, ataques pessoais e frases de efeito. Discutamos idéias.
Lívia Bergo
»Marcelo,
assim como os demais que comentaram anteriormente, o que não entendi foi de onde você tirou a idéia de que o programa “Invasões Bárbaras” tem algo contra a língua ou cultura inglesa/americana. Ou ainda “preconceito”… Se não foi da Folha, de onde então?
Acho que a idéia aqui é como em um restaurante self service. Você não pode pegar todos os alimentos disponíveis porque não caberia no prato. Então, a gente pega só o arroz, feijão, carne, blá blá blá, né?
O mais provável é que o programa trate apenas de línguas que não o inglês (ou o português, lembre-se!) porque a rádio onde ele é veiculado já traz músicas nesses idiomas durante todo o dia. Entendeu?
Hidson Guimarães
»Marcelo e os demais,
Não temos nada contra a língua inglesa. Aliás, costuma ser nossa principal ferramenta de trabalho. Apenas não tocamos música inglesa nem música brasileira, e a depender de alguns artistas em língua espanhola, italiana, preferimos também apenas citá-los no programa e divulgar artistas menos conhecidos no exterior. Em todo trabalho desta natureza a gente precisa fazer algum tipo de recorte, e foi por este caminho que fizemos nosso recorte.
Pelo pouco que eu já pesquisei de música de outros países, digo que a riqueza musical brasileira é indiscutível.
ribeiro filho
»My Gosh,o Marcelo pegou uma pilha com a ironia sobre os pobres fuzileiros ianques!… É tudo muito bom,tudo muito moderno,só que essa mundialização de uma só via não permite a nosotros termos o mesmo peso e influência.Há que se conquistar um espaço pela DIVERSIDADE. Olha o totalitarismo aí,gente! (onde menos se espera…)
Enderson Cunha
»Meu caro Marcelo,
Deu para ver (ou ler) que você é um cara viajado…Por isso, compreendo a viagem na maionese…
Mas você parece ser daqueles caras que visitam lugares distantes (como a Tailândia, por exemplo) e se alimentam TODOS os dias no Mc Donald’s. Conhecer um pouco de outras culturas faz bem…areja nossas idéias e ajuda a diminuir nossa arrogância e nossos preconceitos.
Sinceramente não sei de onde você tirou essa história de antiamericanismo e de esquerdismo esquizofrênico ao acessar o Invasões Bárbaras (a não ser nos comentários livres dos leitores). Posso atestar que o projeto dos rapazes é sério (com os preciosos arroubos pueris da idade) e ironicamente toma por base a música e a cultura ocidental e americana.
Acho que o excesso do idioma inglês em sua vida está afetando a compreensão e o bom entendimento das palavras, expressões e idéias verbalizadas no bom, velho e rico português.
Mas isso não é problema meu…procure um curso de português para estrangeiros…ou um bom analista… rapidamente.
Marcelo de Freitas
»Como eu escrevi antes não comento ataques pessoais de gente arrogante e despreparada.
Só quero dizer uma coisa: um blog que estampa a frase “Músicas para derrubar o império” tem como primeiro objetivo atacar a música em língua inglesa e, em especial, a dos Estados Unidos. Se não for essa a mensagem eu gostaria de saber qual o sentido da frase, então.
Procurem a definição para “totalitarismo” no dicionário e vejam quem de nós tem essa tendência.
ribeiro filho
»Já deu pra perceber:os EUA são a sacrossanta e intocável terra do nosso ahnn…companheiro (!!).
Por que essa defesa irrestrita e irada dos ideais estadunidenses,hem?
Então vamos à música,gente…
Enderson Cunha
»E aí Invasores…
Retornei para parabenizá-los pelo esforço de pesquisa e pela qualidade do trabalho. Tenho acompanhado (menos do que queria, é verdade) os programas na Rádio UFMG Educativa e na TV Minas e pude observar uma evolução.
Peço desculpas pelo meu comentário anterior…sei que entrei com o sabre de luz em riste, mas não resisti a tanto preconceito…
Afinal, tenho convivido algum tempo com vocês (alguns mais, outros menos) para ficar irritado com os comentários de Lord Vader.
É no mínimo curioso (e muito engraçado) imaginar o Hidson empunhando a bandeira do PSTU, ou o Vetrô discursando no palanque do PCO, o Capixaba militando pelo PSOL e o Costoli com a foice e o martelo na cintura…
Como o capacete de Vader impede a visão periférica da situação, decidi não gastar 6 episódios mostrando que a força de vocês não passa pelo maniqueísmo.
Sucesso a todos.
Marcelo de Freitas
»Estou tentando debater idéias mas só recebo ataques pessoais. Uma hora sou “defensor irretrito e irado dos interesses estadunidenses”, outra sou “Lorde Vader” e ainda dizem que não tenho visão periférica. Não vou comentar. Quero debater idéias e ainda não vi ninguém responder ou contestar minha afirmação de que um programa ou blog que tem como slogan (perdão pela palavra em inglês) “Músicas para derrubar o império.” é um blog com um alvo bem definido, os Estados Unidos. Se vocês não concordam com essa afirmação eu gostaria de ouvir as suas razões mas não tenho conseguido. Só ironias vazias. Um recado: ser antiamericano não quer dizer que a pessoa tenha que ser do PSOL, PC do B ou qualquer coisa assim.
Por último, defendo a língua inglesa, assim como defenderia qualquer uma, porque no meu entender ela está sofrendo um ataque injusto motivado por ideologias ultrapassadas. O inglês também é um patrimônio da Humanidade, permite comunicação fluida entre culturas diferentes e é uma excelente ferramenta de comunicação. Como exemplo cito que só pude ler autores como o egípcio Naguib Mahfouz graças à tradução inglesa.
Vetrô Gomes
»Prezado Marcelo,
Eu acho que você não leu o comentário do hidson guimarães ou meu post sobre o método de funcionamento.
Hidson é produtor do programa e deixou claro que não temos nada contra a língua inglesa.
No meu post, falei que isso é marketing e piada. não vou te atacar pessoalmente, longe de mim, mas prestar atenção no que os outros dizem é um pré-requisito para ser educado e não falar besteira.
Suas idéias são certas, mas te faltam informações para ter uma idéia completa. Espero que analisando esses dois textos que citei acima você perceba o que realmente estamos fazendo. Qualquer dúvida, temos um e-mail que está no post que publiquei.
Abraço,
Vetrô Gomes, general da destruição dos Estados Unidos (para quem não entende piada, estou explicitando entre parênteses que isso é uma.)
sroster
»Pra mim tem que destruir esse paizinho de merda que é os EUA!
Um blog que é contra o imperio:
http://www.nocritico.blogspot.com
e viva os bárbaros!
Campa
»Vocês arrumaram inimigos na primeira postagem. Na primeira!! E por causa do SUBTÍTULO!
Alguém aí tem o telefone do guiness, por favor?
Fora isso, sucesso, dinheiro, saúde (atchimmm), e as coisas boas de sempre. Parabéns pelo trabalho, moçada.
Anonymous
»Coisa pra qm n tm o q fazer issu
-.-
Anonymous
»bom comeco