Uma boa forma de explicar o projeto em 2006 era dizer algo inesperado sobre a música de algum país. O que é bem intrigante, uma vez que sempre falávamos de músicas novas de lugares igualmente novos. Logo, tudo deveria ser inesperado, ora bolas.
Mas estereótipos e preconceitos são isso: achar que se sabe sem saber.
Tiago Capixaba contava este causo: conversou com um amigo, fã de blues, sobre o programa. Tempos depois, lhe enviou um mp3 como sugestão, que o amigo adorou. Passados uns meses, em nova conversa online, comentou se ele gostaria de conhecer uma banda norueguesa, e o amigo recusou.
– Por quê?
– Acho a ideia do seu programa legal e tudo mais, mas não sei… Só gosto de blues cantado em inglês.
– Mas e aquela banda sueca que eu te mandei? Você disse que tinha gostado!
– Aquela música não era em inglês?!?

E olha que Peps canta em algo mais alternativo que sueco...
E olha que Peps canta em dialeto ainda mais alternativo que sueco…

Para homenagear essa lembrança, segue um pequeno set com as surpresas mais velhas do programa, incluindo:
 

– um blues sueco;
– um reggae em alemão;
– uma salsa vietnamita;
– um rock celta boliviano;
– um forró em francês;
– um rap coreano.
Faltando 06 dias para nosso aniversário, vamos ouvir canções que nos lembrem que a música é universal, e está cada vez mais ao alcance de todos.