Senhoras respeitosas à espreita do momento de atirarem suas calcinhas
Senhoras respeitosas à espreita do momento de atirarem suas calcinhas

Depois do precursor Tom Jones, por todo o lado surgiram cantores nos quais algumas dezenas de calcinhas são jogadas durante os shows. No Brasil, temos o Wando; na Nova Zelândia, o John Farnham; e no Peru, eles têm Charles Zevallos (na verdade, um político conhecido como  o “candidato sexy“, e hoje, prefeito de Maynas).
Não poderia ser diferente na Suíça, onde George Schwab (http://georgeband.ch) ocupa este posto entre os galãs.
Apesar das adversidades, como algumas notas insuficientes nas aulas de canto do colégio, o rapaz resolveu investir na carreira musical. Começou cantando covers de músicas em inglês na região e logo começou a viajar para fazer pequenos shows em cidades maiores na Europa. Mas, as dificuldades em compor músicas próprias em língua estrangeira acabaram fazendo com que o cantor começasse a escrever suas letras em suíço-alemão, sua língua materna e falada na maior parte do país.

Foi pensando em focar nas canções autorais que ele fundou a banda George em 2001. E a decisão foi bem sucedida: trocou uma improvável carreira internacional para fazer um enorme sucesso na região em que nasceu, a Seeland, no centro-oeste da Suíça. Logo de cara, no seu primeiro álbum, Eifachs Spiel, emplacou “Hie bin i deheim“, canção rapidamente alçada a hino não-oficial da região, falando das belezas e de sua saudade da Seeland.

George, o garoto do interior...

Neste quarto álbum, Buuregiel, lançado em 2010, George foi ainda mais a fundo na imagem de um “rapaz da roça” (o significado de Buuregiel) que virou galã, mas não se esqueceu de suas raízes, cantando músicas românticas e com uma boa pegada pop. A balada sobre seus desencontros amorosos “I ha’s immer gwüsst” rendeu até seu primeiro vídeo.
O sucesso do álbum indica que ele achou um bom filão para explorar: as meninas que o digam!