A música bebe em fontes diversas para compor seus traços, que nunca são totalmente definitivos. A bagagem cultural dos povos se reflete nessa música, e aquilo que é folclórico permanece vivo, não apenas nas manifestações regionais, mas também no trabalho de bandas que mesclam ritmos e fazem trabalhos familiares e também originais.
A Bolívia é um exemplo de país que convive com ritmos diversos. A cultura do país está ancorada na fusão de elementos espanhóis e ameríndios. A Cueca, de origem européia, e o Huayño, de origem indígena, são bons exemplos de como essa influência afeta a música. A marca africana também é sentida nas canções, o que pode ser percebido em ritmos como a Saya.
Na divulgação da música boliviana podemos destacar a banda Los Kjarkas, que organizou a música boliviana e tornou ela mais conhecida dentro e fora da Bolívia. Deles é o sucesso “Llorando se fue”, que ficou conhecido no Brasil e no mundo com a lambada “Chorando se foi”, que na verdade é uma versão não autorizada da música boliviana.
Mas a presença de sons tradicionais não pára por aí. Eles também estão presentes em bandas de rock, misturadas com ritmos eletrônicos, baterias e guitarras.
Desta segunda-feira até sexta vocês terão a oportunidade de conhecer um pouco mais da música boliviana no Invasões Bárbaras, na rádio. Ritmos tradicionais, rock e blues são as atrações da semana.