Zece Prajini é uma aldeia. Se incluída num mapa fosse, seria um ponto minúsculo dentro da Romênia, quase na fronteira com a Moldávia. E foi lá, num canto escondido do Leste Europeu, que um produtor alemão encontrou escondida uma enorme riqueza musical.
Em 1996, o alemão convenceu músicos locais a saírem pelo mundo mostrando sua música. Começava aí a trajetória internacional da Fanfare Ciocarlia. O que essa banda tem de tão especial é a conservação de sua origem cigana, traços especiais das raízes e da cultura balcânicas convertidos em música. Parece haver um consenso na Europa de que as apresentações dos aldeões romenos são algo inexplicável, tamanha sua energia e empolgação.
Uma história interessante é a de que o sucesso e as viagens incomodaram um pouco os 12 membros da banda. Tudo por causa da saudade dos seus familiares… e da falta que sentem de tocar nos casamentos da aldeia! E esse espírito vem conquistando o mundo, com uma mistura de simplicidade e animação festiva.
Na noite de hoje, temos a oportunidade de ver o choque da metrópole e da aldeia. O clipe que passamos no Agenda esta semana mostra a Fanfare Ciocarlia em Londres e Tóquio para apresentações, e na aldeia romena, entre um ensaio e outro. A partir das 19h desta quinta, o “choque de civilizações” entre as metrópoles e a pequena Zece Prajini pode ser visto na Rede Minas, com reprise à 1h.
Hidson Guimarães
»Halleluya! Ha-lle-lu-ya!
A gente tem que estar pronto pra tudo nessa vida, mas um texto do Costoli era algo que eu nunca poderia esperar.
Mas nem assim, escrevendo um texto, ele se livra de fazer um teaser (último parágrafo). Não pude ver, uma pena.
Costoli
»Obrigado Baiano, mas depoio do Capixaba, foi a minha vez de ser vítima da maldição do texto-teaser…
Agenda
»Rá! Pegadinha do Malandro!
Costoli
»Demorou, mas enfim foi ao ar… com direito a cabelo do Bozo e tudo o mais…