No dia 12 de junho, entramos no ar com a primeira edição da pílula diária do nosso programa, abrindo uma semana totalmente dedicada à Alemanha. Há algo de muito bom nessa escolha, e não era a Copa do Mundo que havia começado na sexta anterior. A Alemanha não é uma total desconhecida, e não sei se poderia ser chamada de exótica.
Ao começarmos por uma país ocidental, de economia forte e até mesmo algumas bandas reconhecidas fora de seu território, mostramos que não é o exotismo do que trazemos que move o programa. O predomínio em língua inglesa do mercado fonográfico é opressivo até mesmo a fortes redutos culturais e econômicos. A Alemanha, como o Japão (país seguinte), são praças de grande poderio econômico e mercado forte, mas que não exportam música em seu próprio idioma. Isso quando exportam sua música.
A palavra freqüente nas reuniões do grupo é “representatividade”. Ela será encontrada por aqui também, e sua importância ficará mais clara na prática. Seja bem-vindo, e saiba que este é mais um canal de acesso a esse mapa musical que tentamos traçar no mundo. Com o perdão do paradoxo, você está convidado a invadir este espaço e fazer dele seu mundo também.