Apaixonante. Sara Tavares faz jus ao adjetivo. A garota está no grupo de coisas como arco-íris, beijo na boca, brigadeiro e filhotinhos de labrador. Difícil alguém não gostar. Se você esperava ler alguma coisa imparcial provavelmente deve estar frustrado. Fazer o quê? Me encantei com a primeira música que ouvi, virei fã quando escutei o cd inteiro.
A filha de cabo-verdianos nascida em Portugal é hoje uma das maiores representantes da música luso-africana e da miscigenação musical em Lisboa. Isso porque Sara mistura ao seu estilo único de pop, batidas africanas, pinceladas de ritmos brasileiros e letras que vão desde o crioulo até o inglês, passando, obviamente, pelo português. Interessou? Então confira abaixo o clipe da canção “Balancê”. Vai descobrir que além de uma voz deliciosa a mulher é pra lá de carismática!
Em “Balancê”, música de trabalho do álbum que leva o mesmo nome (lançado em 2006), dá para se ter uma idéia do estilo de Sara. Com dreads no cabelo e pezinhos no chão, ela brinca, ri, dança e se diverte. Nada muito parecido com o glamour de Whitney Houston, personalidade com a qual foi comparada no início da carreira, ainda menina. Simplesinho. Mas dá vontade de pular para dentro da tela.
Sara Tavares já foi gospel, chegou até mesmo a gravar um disco com o coral Shout. Já foi “raiz”, durante sua aproximação com sua cultura ancestral que resultou no álbum Mi Ma Bô. E agora, como ela mesma diz, faz “música para embalar gente grande”. Para escutar no carro, dançar na sala, namorar e ser feliz também.
Texto publicado originalmente no dia 11 de novembro de 2007. Resgatado para integrar a nossa Semana da Mulher.
Hidson Guimarães
»Dri, incorporou a fã mesmo, hein? Achei até que tinha te visto no clipe(-01:37).
Tiago Capixaba
»hehe… parece msm
Augusto
»falando em ver a adriana, vocês podiam dar uma aliviada nesses avatares do quem somos e colocar ela ali temporariamente, não??
Juliana Deodoro
»remexendo o quadril assim?
lógico que é a Adriana!
dãããã
Vetrô Gomes
»Reciclagem de texto, tudo bem… mas reciclagem de comentário, tá osso.
Tiago Capixaba
»os textos novos não saem, né…
o jeito é reciclar bastante
bom pra matar saudade… hehe